Dra. Maria Josélia Zanlorenzi
Quem somos
Débora Cecílio Fernandes
Neuropsicóloga
Doutora em Neuropsicologia clínica - Universidad de Salamanca.
Graduação em Psicologia. Universidade Estadual de Londrina, UEL, Brasil.
Maria Josélia Zanlorenzi
Psicopedagoga
Neuropsicopedagoga
Doutora em Educação pela UNESP (Presidente Prudente -SP).
Mestrado em Educação pela UEPG
Graduação em Pedagogia pela UNICENTRO.
Atendimento Neuropsicológico e Neuropsicopedagógico
Neurociência Cognitiva
Ciência que estuda o Sistema Nervoso Central, buscando identificar quais as estruturas cerebrais estão envolvidas com os fatores da cognição. Seu embasamento teórico integra os processos cerebrais aos cognitivos.
Cognição
Função psicológica atuante na aquisição do conhecimento por meio de processos, a exemplo da atenção, associação, percepção, memória, juízo, imaginação, raciocínio, pensamento e linguagem.
Funções Cognitivas
Percepção, memória, atenção, linguagem e funções executivas são as principais funções cognitivas. O pensamento, elaboração de raciocínio e da emoção são características essenciais do ser humano que possibilitam receber, processar e responder a diferentes estímulos. (MAIA, 2011).
Memória
Memória significa aquisição, formação, conservação e evocação de informações. A aquisição também pode ser chamada de aprendizagem ou aprendizado, pois só se grava aquilo que foi aprendido (IZQUIERDO, 2014).
Funções Executivas
Trata-se de um conjunto de processos cognitivos e metacognitivos que, juntos, possibilitam que o sujeito se envolva, com êxito, em comportamentos complexos direcionados a metas. Estão incluídas entre as funções executivas o raciocínio, a estratégia, a lógica, a tomada de decisão e a resolução de problemas.
Atenção
É um processo cognitivo que nos permite escolher um estímulo e, consequentemente, darmos uma resposta. Função essencial na vida cotidiana. Segundo o modelo de Sohlberg e Mateer (1987, 1989) existem vários tipos de atenção: concentrada, sustentada, seletiva, alternada e dividida.
Conversando sobre:
Cuidado do idoso
Dedicamos este momento para falar sobre o cuidado de adultos e idosos que necessitam de atenção especial
Ao iniciarmos um novo ano, estamos cheios de planos e expectativas. A empolgação e atenção aos familiares, empregados nas festas de final de ano, acabam substituídas pela rotina acelerada que envolve nosso cotidiano. No entanto, não podemos desviar nossa atenção dos idosos que fazem parte de nossas vidas. Eles são nossos alicerces e precisam de cuidados especiais e constantes.
Segundo o Guia prático do cuidador, elaborado pelo Ministério da Saúde (2008) o cuidado significa atenção, precaução, cautela, dedicação, carinho, encargo e responsabilidade.
É importante tratar a pessoa a ser cuidada de acordo com sua idade. Os adultos e idosos não gostam quando os tratam como crianças. Mesmo doente ou com limitações, a pessoa a ser cuidada precisa e tem direito de saber o que está acontecendo ao seu redor e de ser incluída nas conversas. Por isso é importante que a família e o cuidador continuem compartilhando os momentos de suas vidas, demonstrem o quanto a estimam, falem de suas emoções e sobre as atividades que fazem, mas acima de tudo, é muito importante escutar e valorizar o que a pessoa fala. Cada pessoa tem uma história que lhe é particular e intransferível, e que deve ser respeitada e valorizada (BRASIL, p.9).
Além do acompanhamento médico regular e especializado; alimentação balanceada; prática de atividades físicas; importância da família e dos laços sociais; independência, autonomia, respeito ao tempo e as limitações; cuidado e segurança nos diferentes espaços da casa garantindo a mobilidade; conhecer e ter seus direitos respeitados; o cuidado da mente e do corpo é fundamental. Para trabalhar a aceitação e um envelhecimento sadio, o acompanhamento psicológico, neuropsicológico e psiquiátrico do idoso, é primordial.